Em 8 de novembro de 1895, foram descobertos os Raios-X pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roetgen ao ver sua mão projetada numa tela enquanto trabalhava com radiações. Após observar a projeção, imaginou que de um tubo em que ele trabalhava deveria estar sendo emitido um tipo especial de onda que tinha a capacidade de atravessar o corpo humano. E, por ser uma radiação invisível, denominou-a Raios-X. Tal façanha vale-lhe o prêmio Nobel de Física, no ano de 1901.
Um ano depois, em 1896, foi realizada na Inglaterra a primeira radiografia de um projétil de arma de fogo no interior do crânio de um paciente.
Desde esta época até os dias de hoje surgiram várias modificações nos aparelhos iniciais a fim de se reduzir a radiação ionizante usada nos pacientes que, acima de uma certa quantidade, é prejudicial à saúde.
A evolução dos equipamentos trouxe novos métodos. Assim surgiu a Planigrafia linear, depois a Politomografia onde os tubos de Raios-X realizavam movimentos complexos enquanto eram emitidos.
No Brasil, Manuel de Abreu desenvolveu a Abreugrafia, um método rápido de cadastramento de pacientes para se fazer radiografias do tórax, tendo sido reconhecida mundialmente.
Até então as densidades conhecidas nos Raios- X eram ossos, gorduras, líquidos e partes moles. Com esse método, devido a sua alta sensibilidade foi possível separar as partes moles assim visualizando sem agredir o paciente, o tecido cerebral demonstrando-se o liquor, a substância cinzenta e a substância branca. Até essa época, as imagens do nosso corpo eram obtidas pela passagem do feixe de Raios- X pelo corpo, que sofria atenuação e precipitava os sais de prata numa película chamada filme radiográfico que era então processada.
Nas últimas décadas tivemos grandes conquistas na radiologia, com a tomografia computadorizada que faz o diagnóstico das imagens sem agredir o paciente. Hoje se pode diagnosticar em 10 minutos tumor “in situ” de até 1mm de diâmetro localizado na intimidade do cérebro.
Superando cada vez mais a medicina, a tomografia computadorizada foi superada pela Ressonância Nuclear Magnética, que, por não usar ionizantes, raramente necessita uso de contraste e são obtidas imagens nos três planos: sagital, coronal e transversal.